quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

POESIA: ÚNICA CERTEZA

Ironia do destino dos seres envolventes
Quantas coisas perdidas sem gotas
Mas num final (in) esperado
Um sorriso...
Gargalhada
De versos poéticos do poema presente

Mãos bendizendo o presente materno
Nas entranhas da vida surpresa
Mas na beleza presente do corpo
Tudo tão interessante...

Mas o acabado tem seu fim
Tudo tem um fim
Nada é para sempre
Então acabou...
Tchau...
Adeus...
Nunca mais...

POESIA: SENTIDO

Quando encontramos sentido na vida
A mesma se desfaz sem entender o discurso
Encomendam-se discretamente algumas partes
Desejo negado num corpo (quase) perfeito

A saudade é o caminho do arrependimento
Uma lágrima aborta ilusões de um presente
Esperança...
Um sentido no sentido esquecido

Quando esquecido o discurso
(cai uma lágrima)
Encomenda-se discretamente um pouco de flores
(e alguma esperança)

domingo, 28 de janeiro de 2007

CAPITAIS

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terça-feira, 23 de janeiro de 2007

POESIA: HOMEM E MULHER

O amor de um homem e uma mulher é indecente
O amor de um homem e uma mulher é inocente
O amor de um homem e uma mulher é envolvente

Cada tempo no seu tempo transcende desejos escondidos
Nos emblemas de tantas emoções a esfera de uma nova brincadeira
Camisa aberta e meias brancas conduzem as horas

É indecente o amor de uma mulher e um homem
É inocente o amor de uma mulher e um homem
É envolvente o amor de uma mulher e um homem

Caixas de papelão anunciam a mudança repentina
Novos olhares no corpo desconhecido
É Bethânia a tradutora dessas novas canções

O amor de uma mulher e de um homem é indecente
O amor de uma mulher e de um homem é inocente
O amor de uma mulher e de um homem é envolvente

Alianças douradas adoecem as mãos quando quebradas
Frutas amarelas e vermelhas enfeitam os corredores
Papéis de balas ajudam a passar a noite sozinha

É indecente o amor de um homem e uma mulher
É inocente o amor de um homem e uma mulher
É envolvente o amor de um homem e uma mulher