quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SEMANAS

É sútil a linha
É tênue a separação
É exaustivo o óbvio

A vida é (in) justa
A dor é prazerosa
A ausência é traiçoeira

Amores que são eternos
Amores que são remédios
Amores que são venenos

Que o silêncio seja fúnebre
Que as lágrimas sejam enterradas
Que o olhar seja cego
Que as músicas sejam alegres

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

JOGO DE ÉPOCA

Busca-se no mais breu de todos os breus
A porta que de longe parece aberta
Não se finge diante das tentações
Não se vive com os olhares tortos

No frio ocasional de sempre
Poucas emoções de um sentimento
Dezenas de vozes que clamam
Centenas de vozes silenciosas

Hoje o eterno é para sempre
E todas as noivas são felizes
E todos os noivos são felizes
Hoje o eterno é para sempre

O sim que talvez seja sim
O não que talvez seja não
O talvez que talvez seja sim
O talvez que talvez seja não