quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Natal do Salvador

Na manjedoura um Menino nasceu
E com simplicidade e amor reinou
Seus pais na plenitude o admiraram
Os reis com seus presentes o adoram

Uma criança que ao mundo trouxe a salvação
Uma noite de amor que o mundo não esqueceu
Uma mensagem de alegria e esperança nasceu
Uma luz que até hoje ilumina almas para o bem

A vinda Dele nos torna mais humanos
E não nos deixa esquecer a irmandade
O Pai que no amor nos deu o Filho
O Filho que no amor mostrou o Pai

É Natal e os anjos elevam glória
Com louvores de alegria acolhem a Vida
O Rei que se fez pequeno numa gruta nasceu
E a Estrela nos guia para o encontro com o Filho

É noite de amor
A Promessa se realizou
É noite do amor
O Menino Deus nasceu


sábado, 20 de dezembro de 2014

Entre alguns sorrisos

Era o abraço que sempre queria
E nenhuma despedida chorava
Entre os sorrisos o desejo de paz

Olhava com olhares sempre atenciosos
E acredita que o acaso era impossível
Entre os sorrisos o despertar adormece

Poucos amores conseguem amar o amor
E depois dos sonhos a realidade chora
Entre as pessoas o bem é uma ingratidão

Ruas que conhecem a noite escondem verdades
E com poucas esperanças a esperança vegeta
Entre as agendas o encontro é uma expectativa

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Desejos de felicidade

Ele queria ser rei
Mas não tinha súditos
Ele queria ser santo
Mas não tinha caridade
Ele queria ser famoso
Mas não tinha talento
Ele queria ser professor
Mas não sabia ensinar

Ele queria ser feliz
Mas não sabia sorrir
Ele sorria para o espelho
Mas não queria se ver

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

E de repente é noite!

A noite deseja boa noite
E de noite a noite quer dormir

A noite é a paz de um espírito que ama
E de noite a noite quer amar

A noite deixa livre os pensamentos
E de noite a noite sonha

A noite é a solidão que se quis ter
E de noite a felicidade mente

A noite canções deixam habitável a sala
E de noite a espera tem sua espera

A noite é solitária e sempre espera convite
E de noite os olhos choram

A noite dezenas de tempo tem tempo para saborear
E de noite nenhuma lembrança morre

A noite é uma despedia do dia
E de noite todos sorriem para o mesmo sorriso

A noite é o prelúdio do dia
E de noite se despede da noite

A busca

Uma emoção do fim do mundo
Uma emoção ao fim do mundo
Uma emoção no fim do mundo

Uma emoção nova e simples
Uma emoção surpreendente
Uma emoção que transforme

Uma emoção que deixe a lágrima cair feliz
Uma emoção que acorde o dia e faça sorrir
Uma emoção que preencha os sentimentos

Uma emoção que acorde os acordes do violão
Uma emoção que leve aos aplausos vaidosos
Uma emoção que emocione a inquieta alma

Uma emoção que a fé compreenda
Uma emoção que os céus se sirva
Uma emoção que as preces aceite

Uma emoção que a alegria esteja presente
Uma emoção que jamais acabe no adeus
Uma emoção que o coração se surpreenda

Uma emoção que na rua encontre os sentidos
Uma emoção que diga palavras desconhecidas
Uma emoção que se brinda pela festa do acaso

Uma emoção que emocione
Uma emoção que encante
Uma emoção de viver

Poema inspirado na canção "Socorro" de Arnaldo Antunes e Alice Ruiz

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Páginas de um sinônimo qualquer

A história é uma algema que confunde os operários
Deixa inquieto e perdidos os olhares mais distantes
Muitos abraços são gritos de um socorro anônimo

Jogos com palavras confusas perpetuam a insatisfação
As mãos da criança que abraça desconhece o adeus
Uma casa de poucas janelas azuis não esconde o sol 

As lembranças são presentes ingratas para o dia que nasceu
O tempo que foge ignora o tempo presente que adormeceu
Nas ruas da cidade histórias nascem e morrem diariamente

Crianças felizes e homens com fé
Homens felizes e mulheres de fé
Mulheres felizes e crianças com fé

Nenhuma verdade é a verdade de todos
O sonho de um pai é a triste realidade
Lindas flores na mesa pedem perdão

Algumas anotações deixam no presente o passado do amanhã
Em muitos sorrisos ninguém desconfia da tristeza doentia 
Preces são sinônimos de uma esperança da fé de quem acredita

Muitas palavras não conseguem sorrir para o olhar esperançoso
Paixões que empobrecem o espirito são confissões incrédulas 
O bom dia de um dia não expressa a verdadeira intenção interior

As páginas de um livro nunca confessam seus pecados
Só as histórias faladas são histórias perdidas e vividas 
Emoção é o estorvo que nunca deixa a alma morrer

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Trindade de um homem poeta

A vida não foge da regra
Verdades são memórias esquecidas
Os poetas são homens que amam

O medo são desculpas incertas
O amor é sempre um sorriso sincero
Os poetas são homens que sonham

A estrela que guia não conhece a despedida
Vozes que cantam a saudade são alegres
Os poetas são homens que choram

Para Philip Mansueto (03/12/14)