É sútil a linha
É tênue a separação
É exaustivo o óbvio
A vida é (in) justa
A dor é prazerosa
A ausência é traiçoeira
Amores que são eternos
Amores que são remédios
Amores que são venenos
Que o silêncio seja fúnebre
Que as lágrimas sejam enterradas
Que o olhar seja cego
Que as músicas sejam alegres
2 comentários:
Vou aproveitar o espaço, professor. Em breve saio do "anônimo". Gostaria que avaliasse, também gosto de compor. Abraços!
Amor de Nove Horas
Não, ou fora um Era uma Vez
Nem teria sido um final feliz
E sim, sei que ainda sou aprendiz
Nesse meu, eu, auto de polidez
Por quanto tu pudesses vir a ser
Tão muito mais util na sua nudez
De mais descartável, também, talvez
Qual fosse o próximo a vender
Não me atenha pela loucura
Pois me queira pelo prazer
Ou mui menos pela cintura
Onde mais, minha sensatez
Encontrou em ti ternura
E agora vê escassez
A linha? A linha a tempos se perdeu... Por um sopro de vida, se rompeu.
Onde está o teu olhar? Onde está o silencio no meio de milhares de vozes dissonantes?
Porque nao ressuscita? Porque as lagrimas secaram de repente ?
Porque essas musicas alegres?
É triste falar do Nada. É triste falar da vida.
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