quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SEMANAS

É sútil a linha
É tênue a separação
É exaustivo o óbvio

A vida é (in) justa
A dor é prazerosa
A ausência é traiçoeira

Amores que são eternos
Amores que são remédios
Amores que são venenos

Que o silêncio seja fúnebre
Que as lágrimas sejam enterradas
Que o olhar seja cego
Que as músicas sejam alegres

2 comentários:

Anônimo disse...

Vou aproveitar o espaço, professor. Em breve saio do "anônimo". Gostaria que avaliasse, também gosto de compor. Abraços!

Amor de Nove Horas

Não, ou fora um Era uma Vez
Nem teria sido um final feliz
E sim, sei que ainda sou aprendiz
Nesse meu, eu, auto de polidez

Por quanto tu pudesses vir a ser
Tão muito mais util na sua nudez
De mais descartável, também, talvez
Qual fosse o próximo a vender

Não me atenha pela loucura
Pois me queira pelo prazer
Ou mui menos pela cintura

Onde mais, minha sensatez
Encontrou em ti ternura
E agora vê escassez

Feito Pra Acabar disse...

A linha? A linha a tempos se perdeu... Por um sopro de vida, se rompeu.
Onde está o teu olhar? Onde está o silencio no meio de milhares de vozes dissonantes?
Porque nao ressuscita? Porque as lagrimas secaram de repente ?
Porque essas musicas alegres?
É triste falar do Nada. É triste falar da vida.