sábado, 12 de maio de 2018

Maga

Ser que transcende a vida
Um brinde a Baco
Um brinde a Maga!

Um sorriso por sua alma
Uma alma por seu sorriso

O seu abraço me abraça
O meu carinho te admira
O seu estar me faz presente
O meu amor te ama

Você é a canção suprema do Buarque
Um blues perfeito de Djavan
Um loucura deliciosa de Ro Ro
Um samba enredo colossal

O enigma prazer de conviver
A ápice vontade de viver
Os milésimos segredos nas memórias


As estrelas que brilham você

Homenagem para Margareth Margot
12/05/2018

sábado, 10 de março de 2018

Controvérsias de poucas verdades

Quero ouvir a voz que não fala
E salutar as emoções intransigentes
Abraçar o abraço e chorar
Salientar silêncios escondidos

Quero sorrir sorrisos que esqueci
E garimpar lembranças que perdi
Olhar para olhares que desejei
Escorregar por mãos que amei

Quero degustar anseios que acreditou-se em versos
E saborear sabores desconhecidos por impitas veredas
Conhecer as promessas que me prometeram
Sonhar realidades professas antagônicas as realidades sonhadas

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

LIBERDADES

Deixo perdido os olhares
E encontro flores no chão
Suaves abraços carinhosos
Alma inculta cheia de fé

As manhãs nas ruas são ausentes
Liberdades
Noites sem luar transgridem
Liberdades

Azul é a cor do céu
Efêmeras lembranças
Lembranças efêmeras
A coe do céu é azul

Liberdades
Nas manhãs de ruas ausentes
Liberdades
Com noites transgridem o luar

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Apenas lembranças

Quantas luzes escondidas brilham no seu silêncio
E algumas luzes deixam o anonimato feliz e sozinho
Ruas abertas e um mundo urbano cheio de lágrimas
Milhares de sons que torturam os olhares ansiosos

Um pouco de vinho para viver e ser feliz
Um pouco de felicidade para viver
Um pouco para viver

Flores que brilham dezenas de pensamentos em vão
Números e doenças modernas que choram amanhã
Alguns escritos que transgridem as lembranças e só
Os amores são amores necessários para sorrir e só

Um pouco para viver
Um pouco de felicidade para viver
Um pouco de vinho para viver e ser feliz

terça-feira, 14 de junho de 2016

Flores escondidas

Fria é a noite que silenciosa se revela
Deixando poucas palavras saudarem
Liturgias de rituais despertam o óbvio

Nas ruas lembranças inconscientes
Com aplausos impetuosos flutuam
Homens nus com corpos mutilados

Escuridão com flores modernas no chão
Um balançar inquieto e despercebido
Olhares concomitantes pedem socorro

terça-feira, 29 de março de 2016

Janela Incomoda

Com a janela aberta a imaginação transgride
E deixa livre a liberdade que quer ser livre
Amando o amor com um amor indecente 

Pelas paredes da casa as ruas silenciosas testemunham
E deixam amenizadas as mais frívolas e loucas memórias 
Sorrindo sorrisos que olhares despercebidos despercebem 

Um luz que deixa o rastro do impossível
Um impossível que busca uma luz
Luzes impossíveis de conviver

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Olhar

Um olhar sobre o olhar do mundo e descobrir um olhar diferente
Que de tão diferente deixou de ser o diferente o olhar diferente
Lágrimas escorrem pelo cristal quase vazio de sentimentos dançam
Dançando uma dança inquieta o corpo no corpo transparente


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Cotidiano de um ano

No ano novo a vida não é nova de novo
E mesmo depois dos festejos os olhares se distanciam
Deixando nas horas a angústia do velho

Histórias de vida de uma vida quase não vivida
Desejosos frutos não germinados e poucos cuidados no tempo
Aplausos intrínsecos de sorrisos tristes com abraços inconsistentes

A chuva que refresca o asfalto deixa o sonho perdido
Vozes conhecidas de desejos exacerbadas
Automóveis vazios com estórias incompletas

Cotidiano frustrado de algozes da realidade fantasiosa
Martírios impessoais dos íntimos e outros desejos
Rascunhos impróprios com incrédulas superstições