domingo, 4 de fevereiro de 2007

POEMA: TELEVISÃO

Pouco tempo é o tempo que sobra quando não é bem vivido
Botões de rosas são belos depois do inverno no hemisfério sul
Camisas marcadas pelos raios coloridos empobrecem as almas
Uma vida passada na estradas do interior guarda mistério noturno
Chimarrão na roda de amigos se despedem da juventude noturna
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze
Onze, dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um

2 comentários:

garoto roto disse...

volta a meia-noite
e tudo
regressivamente
não volta ao lugar
de origem.

desenraizado,
o passado
matreiro
e chorão
se depe(de).

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parabéns pelo blog.

Anônimo disse...

EITA...
GOSTEI SABIA QUE É LEGAL.
E COMO É O RESTO DA FRASE.
VC CADA VEZ CRIATIVOS.
BJOS