sábado, 24 de fevereiro de 2007

POEMA: TEMPO DO TEMPO

Palavras perdidas e sem sentidos se encontram
O medo transcende as quatro paredes brancas
Cada tempo é um tempo misturado no inferno
Casa de criança, casa de intenção, casa do nada
Cada casa tem paredes diferentes e (seus) sentidos
O amor não pode esperar as curvas do passado
Um novo amor pode tormar-se um arrependimento
A vida passa discretamente e não se percebe o presente
Palavras perdidas e o medo transcende
Um novo não pode passar discretamente
O amor pode tornar-se presente
Se encontram paredes brancas
As curvas eternizaram sua casa do nada

Um comentário:

Canta Canta Sabiá! disse...

No Poema "Tempo do Tempo" a loucura da busca, a intimidade tímida e frustrada onde o quarto é testemunha, desejos adultos e inexperiente mas tão puros, buscam-se, porque o idealizado é tamanho que não acontece nada. Ó meu querido! Mas, mesmo tímido, o amo continua cá dentro, latente perseguindo essa busca.
Vai acontecer.