Ao tempo que se perde, perde-se a memória
Todas as pessoas se envolvem de forma intensa
Busca-se o mais íntimo do íntimo no corpo
As calças sujas acabam por ficarem perdidas na sala
Em todos os olhares o olhar é mais constrangedor
Os abraços são abraços intimistas
Na fraca luz que envolve as curvas do corpo alheio
O todo te pertence por algumas respirações
Fontes de desejos inspirados no mais particular de si
Quando se foge ao encontro do próprio eu
O medo do achar-se se completa na outra saída
Felicidade alheia que não lhe pertence
Belos homens felizes que já sabem a hora do fim
Belas mulheres que serão sempre infelizes
Belas lembranças confusas de seu próprio corpo
A poesia é o encontro mais impessoal do seu próprio ser com os seus mais impossíveis e improváveis seres. Para o poeta é a prova mais infiel da sua fidelidade.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
BOLHAS DE SABÃO
Os deuses fogem de seu próprio destino
A entrega das flores fazem do instante o mais belo
Não se pode negar o medo do passado que não se viveu
Os pobres são felizes com seus sonhos impossíveis
Os ricos são infelizes com seus sonhos possíveis
Luas e mares festejam o transcendente sentimento da derrota
Em uma casa de campo os dois pastores internalizam a saudade
Por mais que a vida passe, a passagem é inevitável
Doces prazeres de prazeres imaginados
Bola de neve em versos de conquistas perdidas
O rock na galeria não é notícia da televisão
A entrega das flores fazem do instante o mais belo
Não se pode negar o medo do passado que não se viveu
Os pobres são felizes com seus sonhos impossíveis
Os ricos são infelizes com seus sonhos possíveis
Luas e mares festejam o transcendente sentimento da derrota
Em uma casa de campo os dois pastores internalizam a saudade
Por mais que a vida passe, a passagem é inevitável
Doces prazeres de prazeres imaginados
Bola de neve em versos de conquistas perdidas
O rock na galeria não é notícia da televisão
segunda-feira, 22 de março de 2010
CONFISSÃO DE UM AMOR
Eu quero que o amor me surpreenda
Que me faça sorrir o mais belo sorriso
Que conduza da forma mais simples o possível
Eu quero acreditar que amanhã o sol nascerá
Que a chegada é a certeza da espera
Que a partida é a saudade do cotidiano
Eu quero sentir o mais íntimo do seu íntimo
Que o seu beijo seja somente meu
Que o agora seja somente eu
Eu quero sentir o todo de você dentro do meu viver
Que o seu corpo ame e deseje o meu por completo
Que a noite seja o complemento dos nossos corpos cansados
Eu quero acordar e dormir como aprendemos
Que a rotina seja nossa maior alegria
Que não existam surpresas para nos perdoarmos
Eu quero que as vidas seja apenas uma vida
Que o fim nunca seja um recomeço
Que o recomeço nunca se inicie do fim
Que me faça sorrir o mais belo sorriso
Que conduza da forma mais simples o possível
Eu quero acreditar que amanhã o sol nascerá
Que a chegada é a certeza da espera
Que a partida é a saudade do cotidiano
Eu quero sentir o mais íntimo do seu íntimo
Que o seu beijo seja somente meu
Que o agora seja somente eu
Eu quero sentir o todo de você dentro do meu viver
Que o seu corpo ame e deseje o meu por completo
Que a noite seja o complemento dos nossos corpos cansados
Eu quero acordar e dormir como aprendemos
Que a rotina seja nossa maior alegria
Que não existam surpresas para nos perdoarmos
Eu quero que as vidas seja apenas uma vida
Que o fim nunca seja um recomeço
Que o recomeço nunca se inicie do fim
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
SABEDORIA ANUNCIADA
Quero compreender cada virgula da vida
Entender e compreender todos os segundos
Não se pode viver sobre a dúvida do passado
Não se pode viver sobre o desejo do presente
Não se pode viver sobre o medo do futuro
Dividir os espaços em um espaço pequeno
Dividir os corpos com corpo desconhecido
Dividir as emoções na emoção do hoje
As escadas estão sempre no mesmo lugar
As janelas sempre abertas para renovar
Os lençois já não têm os mesmos sabores
Os lençois já são compartilhados no imaginário
Os lençois já eram um registro do registro
Os dedos tropeçam nas curvas do corpo
Os abraços têm medo do final de tarde
Os pêlos já se perdem em lugares desconhecidos
Lágrimas confirmam a dor anunciada
Entender e compreender todos os segundos
Não se pode viver sobre a dúvida do passado
Não se pode viver sobre o desejo do presente
Não se pode viver sobre o medo do futuro
Dividir os espaços em um espaço pequeno
Dividir os corpos com corpo desconhecido
Dividir as emoções na emoção do hoje
As escadas estão sempre no mesmo lugar
As janelas sempre abertas para renovar
Os lençois já não têm os mesmos sabores
Os lençois já são compartilhados no imaginário
Os lençois já eram um registro do registro
Os dedos tropeçam nas curvas do corpo
Os abraços têm medo do final de tarde
Os pêlos já se perdem em lugares desconhecidos
Lágrimas confirmam a dor anunciada
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